Buscando a profundidade do Eu na reflexão, na poesia, na arte e na natureza.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Memórias I
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Poema II
Calor
Amores
Quero o dia que for
Luz!
Caminho tortuoso
Pedras a cantar
Brilhos de olhar
Quero o dia que for
Luz!
Perfumes
Sabor
Trilhas
Quero o dia que for
Luz!!!
Perséfone Hades
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Quem Sou?
Sou consciente e inconsciente
Sou superfície e profundidade
Sou tristeza e alegria
Sou constância e inconstância
Sou estrada e pouso
Sou sol e lua
Sou dia e noite
Sou céu e terra
Sou anjo e demônio
Sou Hades
Sou Perséfone...
Publicado em
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Sal
Tempero
Vida...
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domingo, 8 de fevereiro de 2009
Amor II
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Saudade II
lágrima solitária brilha
sons da brisa
saudade aumenta...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
Publicado em http://www.usinadaspalavras.com/ler.php?txt_id=84691
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Corpo
Qual cerâmica
Moldada,
Contorcida,
Queimada,
Distorcida,
Temperada
Vaso
Transitório
Algemado
Ilusório
Desterrado
Repositório
d'Alma
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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Despertar II
Em meio aos trigais ensolarados
Acordando.....
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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Vida
Poema I
Verde acolhedor
Fulgura como mar
Traz olhos de sol
Raios de luar!
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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domingo, 1 de fevereiro de 2009
Refletindo com Nuwanda
"O templo também é sentido para as pedras..." (Saint-Exupery)
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Reflexões - Saint-Exupery II
"Tu não podes atribuir nada a ti próprio. Não és cofre nenhum. És o nó da diversidade". (Cidadela - capítulo CLXX)
Aqui estamos, nesta Terra maravilhosa, em que o Criador nos empresta recursos para nossa evolução.
Tudo que está sobre o planeta, tudo o que conseguimos construir de material, são apenas os meios que temos à mão para enriquecer nossa alma imortal.
Não nos iludamos, pois nada poderemos levar daqui, que não sejam as experiências e os ensinamentos que destas absorvemos.
Quando assim nos comportamos, ascendemos em espirais de Luz ao Universo infinito, unimo-nos a este Criador que também evolui através de nós...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Reflexões - Saint-Exupery I
"Se julgas que a própria árvore vive para a árvore que ela é... é sinal de que nem sequer vislumbras o que é alegria. A árvore é fonte de sementes aladas e vai-se transformando e alindando de geração em geração. Ela caminha, não a tua maneira, mas como um incêndio dirigido pelos ventos. Se plantares um cedro no alto de uma montanha, verás a floresta deambular lentamente ao longo dos séculos. Se julgasse o que é, que é que a árvore se julgaria? Julgar-se-ia raízes, tronco e folhagem. Julgaria servir-se a si própria ao plantar suas raízes, ela que não passa de via e passagem. A terra através dela casa-se com o mel do sol, desabrocha em botões, abre-se em flores, compõe sementes, e a semente leva consigo a vida, como um fogo preparado mas invisível ainda". (Cidadela, capítulo CXCII)
Assim, nós humanos, se em harmonia com o Universo que nos criou, somos como esta árvore, embelezamo-nos a cada geração.
Se cuidamos para que tudo seja melhor para nossos filhos, estamos certamente melhorando a nós mesmos e a tudo a nossa volta, para a próxima estadia na vida terrena.
Não nos julguemos o que somos nesta vida curta, que por hora passamos, há muito mais de onde viemos, assim o Criador nos deu a chance de crescermos a cada novo dia e a cada nova vida.
Cada nova experiência prepara-nos com este fogo da vida, e vamos em direção à perfeição, forjamos nossa alma imortal na busca constante no aqui-agora, mas não só nele, já que nosso espírito passa por várias vidas, e a cada nova experiência estamos um passo mais próximos de nosso Criador.
Perséfone Hades (Bia Unruh)
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Envelhescente
Foto por Paulo Carvalho
Quero ter o direito,
ao menos uma vez,
de ser eu mesma...
Depois de tantas voltas
e reviravoltas,
esta sou eu!
O que sobrou?
Tantos sonhos
tanta busca,
quanto amor!
Sobrou o espírito de luta
A alegria de poder corrigir os erros
A felicidade da experiência vivida
Minha busca interior se mantém
E meu trajeto pedregoso
que ainda contrói meu templo...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
Publicado em http://www.usinadaspalavras.com/ler.php?txt_id=84159
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Dor II
Devo estar ouvindo um grito...
O meu coração clama,
Reclama querendo te ver...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
São Paulo - 455 anos
Esta alvoroçada cidade não imaginava a sua grandeza e importância há 455 anos atrás.
Pateo do Colégio
A cidade de São Paulo originou-se na fundação do Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1534, pelos padres Anchieta e Manoel da Nóbrega e a partir daí cresceu como um povoado vivendo da agricultura de subsistência, tentando implantar a cultura do açúcar, escravizando os índios, mas sem sucesso; porém, o sonho dourado era a busca de ouro e pedras preciosas, fazendo que na metade do século se iniciassem as Bandeiras.
SAO PAULO - Jean-Baptiste Debret, 1827
Em 1681, a cidade de São Paulo já era o centro da Capitania, porém somente em 1711 a vila foi elevada à categoria de cidade. Por esta época São Paulo era uma província pobre, pois era apenas o ponto de onde partiam os bandeirantes para desbravar o interior do Brasil, aqui não havia qualquer atividade econômica lucrativa, como em outras capitanias do país, a mão de obra era escassa, já que não se conseguiu escravizar o índio e os homens se embrenhavam no mato em busca de sonhos.
Imigrantes Italianos nos portos de embarque em 1886
E assim foi até a virada do século XVIII para XIX, quando a agricultura cafeeira iniciou o progresso e trouxe os imigrantes europeus, que tanto contribuíram para o crescimento desta cidade.
Aqui se desenrolaram muitos dramas - das Bandeiras que se dispuseram a desbravar este Brasil, da independência deste país, da abolição da escravatura, do desenvolvimento pela agricutura e industrialismo, das chamas artísticas da semana de 22, da revolução de 1930 em busca de identidade, do crecismento desordenado, das perdas dolorosas pela época da ditadura militar, dos comícios na praça da Sé pelas eleições diretas em 1984.
Diretas Já
Cidade maravilhosa, cheia de problemas e maravilhas a quem estiver disposto a observar, com uma rica história verificada nos prédios preservados de seu centro antigo.
Contrastes - Favela do Morumbi
Aqui vamos do contrate mais "medieval" das favelas onde chora, sofre e cresce a população mais desprovida; à beleza "futurística" da Avenida Paulista que é o coração de onde pulsa o desenvolvimento deste país do século XXI.
Avenida Paulista
Cidade, hoje, desprovida de belezas naturais quando comparada a outras, mas que exulta de vida e belezas outras, criadas por esta gente trabalhadora de todas as partes do mundo e do próprio país; que aqui ainda acorre em busca do sonho dourado como os primeiros bandeirantes.
Cidade com os braços sempre abertos a receber quem se dispuser a trabalhar, da mais linda mistura de povos, da solidariedade a qualquer recanto deste País e Mundo onde são necessários seus préstimos.
Arco íris em Sao Paulo - foto Ricardo Beccari
Parabéns, São Paulo! Que seus ecos de liberdade, desenvolvimento e fraternidade possam ouvir-se para sempre nas linhas da sua História.
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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domingo, 18 de janeiro de 2009
Reflexos Quebrados (Olhos)
Olhos, olhos, são a mais linda concepção do Criador. Neles a alma transparece, e como não cantá-los de todas as formas?
Seus olhos quando me olham parecem falar de horizontes tão próximos dos meus, mas sua boca quando se abre, só tem palavras secas para meus ouvidos.
As gaivotas sobrevoaram a nossa praia, mostraram como era bom sentir-se livre. O meu coração então gritou e reclamaram os meus olhos a alegria de ver os seus.
Os seus olhos quando encontram os meus, parecem falar de uma saudade que nunca deixa de existir, a não ser quando nos olhamos assim.
Você é um conjunto de pequenos olhos castanhos que me desconcertam. Olhos de mar me contam notícias de quem está longe.
Olhos de mar me contam notícias de quem está longe.
Nunca esqueça de olhar bem para os olhos que te falam, porque a sinceridade destes jamais poderá ser dissimulada.
Todas as vezes que nos olhamos, vemos imagens de crianças travessas brincando de esconder num campo de flores.
Meus olhos beberam tanto dos seus, que se embriagaram de brilho, luz e amor.
Nossos olhos como duas crianças, brincam de pega-pega pelos jardins dos dias.
Perséfone Hades (Bia Unruh)
sábado, 17 de janeiro de 2009
Reflexos Quebrados (Desertos)
O sol brilhou nas pedras do caminho, mas nada de belo pode sair delas, uma vez que eu soubera tropeçar em todas... (1976) Já, hoje estes tropeços me fazem feliz, pois cada pedra vem se tornando um templo onde me encontro...
Estou vagando num deserto, onde o único oásis imaginário que diviso, nos momentos de lucidez, é você.(1975) Hoje o meu deserto pontilhou-se de histórias e de "vocês", trazendo uma beleza única, lúcida, sem oásis imaginários, mas cheio de vida...
Todos seríamos muito mais felizes se ao invés de olharmos os desertos pedregosos, pontilhados de espinhos de cactos, enxergássemos a vida que nele existe e que consegue resistir ao sofrimento de um sol causticante.
E parece que quanto mais tempo nos passa mais belo fica este deserto, mesmo no sofrimento podemos colher flores... Nasceu minha sobrinha-neta Agatha neste 15 de fevereiro de 2012...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Paixão
Olhos-no-mar - Sheila Nogueira
Olhos cheios de luz,
na boca palavras desconexas,
noites de insônia...
Tremores de mãos,
incêndio no peito,
noites insones...
Lua que queima
corpo a transpirar
noites de insônia...
Consciência entorpece
desejo cresce
noites insones...
Sozinha no leito
peito arfante
mais
noites...
insônia...
Perséfone Hades (Bia Unruh)
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Até Quando?
Até quando?
dores morais,
guerras em nome de deus?
Até quando?
cidades cemitérios,
vagam almas meio vivas...
Até quando?
seres loucos cheirando a morte,
"humanos"? apenas em palavra...
Até quando?
estilhaços de metal
misturados à carne humana?
Até quando?
órfãos mendigando amor,
crianças armadas de ódio?
Até quando?
gemidos, dor, agonia
o Umbral é aqui...
Até quando?
Até quando, homem imperfeito?...
Criado à imagem de Deus?
“Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?” André Luiz
Perséfone Hades
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