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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Sonhando com Pessoa

De Meu Jardim


As lentas nuvens fazem sono




As lentas nuvens fazem sono,
O céu azul faz bom dormir.
Bóio, num íntimo abandono,
À tona de me não sentir.
E é suave, como um correr de água,
O sentir que não sou alguém,
Não sou capaz de peso ou mágoa.
Minha alma é aquilo que não tem.
Que bom, à margem do ribeiro
Saber que é ele que vai indo...
E só em sono eu vou primeiro.
E só em sonho eu vou seguindo.
(Poesias Inéditas - Fernando Pessoa)




Perséfone deixando-se  ir...

sábado, 19 de junho de 2010

O Quadro



"Um homem havia pintado um lindo quadro. 
No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo. 
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro. Houve caloroso aplauso.
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte.
Um observador curioso, porém, achou uma falha no quadro: A porta não tinha fechadura. E foi perguntar ao artista: 
- Sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la?
- É assim mesmo - respondeu o pintor 
- Esta é a porta do coração humano. 
- Só se abre do lado de dentro". (autor desconhecido)


Assim é, que nós em nossa pequenez, não atendemos aos chamados tão singelos do Criador.
E eles estão espalhados pela natureza, nesta nossa belíssima casa que é o  planeta Terra.
Não enxergamos a beleza e a dádiva.
Não aprendemos nada com a simplicidade.
Tudo porque estamos de corações fechados!


Perséfone Hades (Bia Unruh)



sábado, 29 de maio de 2010

A Soma de todos os Talentos

tagetes
Tagetes, upload feito originalmente por Bia Unruh.

A soma dos Talentos

Se a nota dissesse:
'Não é uma nota que faz uma música'.
...não haveria sinfonia.


Se a palavra dissesse:
'Não é uma palavra que pode fazer uma página'.
...não haveria livro.


Se a pedra dissesse:
'Não é uma pedra que pode montar uma parede'.
...não haveria casa.

Se a gota dissesse:
'Não é uma gota que pode fazer um rio'.
...não haveria oceano.


Se o grão de trigo dissesse:
'Não é um grão de trigo que pode semear um campo'.
...não haveria colheita.


Se o homem dissesse:
'Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade',
jamais haveria justiça e paz, dignidade
e felicidade na terra dos homens.


Como a sinfonia precisa de cada nota.
Como o livro precisa de cada palavra.
Como o oceano precisa de cada gota de água.
Como a casa precisa de cada pedra.
Como a colheita precisa de cada grão de trigo.
A humanidade inteira precisa de ti, pois onde
estiveres, és único e, por tanto, insubstituível.

Michel Quoist



Perséfone Hades (Bia Unruh) refletindo...

sábado, 3 de abril de 2010

Nuwanda: Máscara

É fato, meu poeta, as máscaras por vezes tornam-se tão mais a gente que nos perdemos de nós...
Perséfone Hades

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Poetas Brasileiros VIII - Lenine



Osvaldo Lenine Macedo Pimentel nasceu em Recife (02/02/1959), grande poeta e compositor do cancioneiro brasileiro.
Emocione-se com sua poesia.

Paciência (Lenine)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós

Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei,a vida não para (a vida não para não... a vida
não para)



Vivo (Lenine e Rennó)

Precário, provisório, perecível;

Falível, transitório, transitivo;

Efêmero, fugaz e passageiro

Eis aqui um vivo, eis aqui um vivo!

Impuro, imperfeito, impermanente;

Incerto, incompleto, inconstante;

Instável, variável, defectivo

Eis aqui um vivo, eis aqui…

E apesar…
Do tráfico, do tráfego equívoco;
Do tóxico, do trânsito nocivo;
Da droga, do indigesto digestivo;
Do câncer vil, do servo e do servil;
Da mente o mal doente coletivo;
Do sangue o mal do soro positivo;
E apesar dessas e outras…
O vivo afirma firme afirmativo
O que mais vale a pena é estar vivo!

É estar vivo
Vivo
É estar vivo

Não feito, não perfeito, não completo;
Não satisfeito nunca, não contente;
Não acabado, não definitivo
Eis aqui um vivo, eis-me aqui.


Balada do Cachorro Louco (Lenine)

Eu não alimento nada duvidoso
Eu não dou de comer a cachorro raivoso
Eu não morro de raiva
Eu não mordo no nervo dormente

Eu posso até não achar o seu coração
E talvez esquecer o porquê da missão
Que me faz nessa hora aqui presente
E se a minha balada na hora h
Atirar para o alvo cegamente
Ela é pontiaguda
Ela tem direção
Ela fere rente
Ela é surda, ela é muda
A minha bala, ela fere rente

Eu não alimento nenhuma ilusão
Eu não sou como o meu semelhante
Eu não quero entender
Não preciso entender sua mente
Sou somente uma alma em tentação
Em rota de colisão
Deslocada, estranha e aqui presente

E se a minha balada na hora então
Errar o alvo na minha frente
Ela é cega, ela é burra
Ela é explosão
Ela fere rente
Ela vai, ela fica
A minha bala ela fere rente




A Medida da Paixão

É como se a gente
Não soubesse
Prá que lado foi a vida
Por que tanta solidão?
E não é a dor
Que me entristece
É não ter uma saída
Nem medida na paixão...

Foi!
O amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou
Foi!
O amor se foi calado
Tão desesperado
Que me machucou...

É como se a gente
Pressentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa aflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração...

Foi!
O amor se foi perdido
Foi tão distraído
Que nem me avisou
Nem me avisou!
Foi!
O amor se foi calado
Tão desesperado
Que me maltratou..




domingo, 14 de março de 2010

Poetas Brasileiros VII - Martinho da Vila




Ele é talvez um dos mais importantes sambistas vivos deste País; levando sempre nossa cultura onde quer que tenha passado.
Martinho da Vila além de compositor de sambas inesquecíveis que falam de amor e da história de nossa gente, é também, para quem não sabe, escritor tendo publicado alguns livros.
Grande poeta cantando em verso e prosa estes Brasis a fora.
Obrigada poeta!



Tribo dos Carajás


Tribo dos carajás
Noite de lua cheia
Aruanã!
Menina moça é que manda na aldeia
A tribo dança e o grande chefe pensa
Em sua gente
Que era dona deste imenso continente
Onde sonhou sempre viver da natureza
Respeitando o céu
Respirando o ar
Pescando nos rios
E com medo do mar

Estranhamente o homem branco chegou
Pra construir, pra progredir, pra desbravar
E o índio cantou
O seu canto de guerra
Não se escravizou
Mas está sumindo da face da Terra

Aruanã! Aruanã açu
É a grande festa
De um povo do alto - Xingu




Tribo Onde o Brasil aprendeu a liberdade


Aprendeu-se a liberdade
Combatendo em Guararapes
Entre flechas e tacapes
Facas, fuzis e canhões
Brasileiros irmanados
Sem senhores, sem senzala
E a Senhora dos Prazeres
Transformando pedra em bala
Bom Nassau já foi embora
Fez-se a revolução
E a festa da Pitomba é a reconstituição
Jangadas ao mar
Pra buscar lagosta
Pra levar pra festa
Em Jaboatão
Vamos preparar
Lindos mamulengos
Pra comemorar a libertação
E lá vem maracatu
Bumba-meu-boi, vaquejada
Cantorias e fandangos
Maculelê, marujada
Cirandeiro, cirandeiro
Tua hora é chegada
Vem cantar essa ciranda
Pois a roda está formada
Ô cirandeiro
refrão:
Cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol



Heróis da Liberdade

Samba, ó samba
Tem a sua primazia
Em gozar de felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos heróis da liberdade

Passava noite, vinha dia
O sangue do negro corria
Dia a dia
De lamento em lamento
De agonia em agonia
Ele pedia o fim da tirania
Lá em Vila Rica
Junto ao largo da Bica
Local da opressão
A fiel maçonaria, com sabedoria
Deu sua decisão
Com flores e alegria
Veio a abolição
A independência Laureando
O seu brasão
Ao longe soldados e tambores
Alunos e professores
Acompanhados de clarim
Cantavam assim
Já raiou a liberdade
A liberdade já raiou
Essa brisa que a juventude afaga
Essa chama
Que o ódio não apaga pelo universo
É a evolução em sua legítima razão

Samba, ó samba
Tem a sua primazia
Em gozar de felicidade
Samba, meu samba
Presta esta homenagem
Aos heróis da liberdade

Ô, ô, ô, ô
Liberdade senhor!


Perséfone Hades



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reflexões - Saint-Exupéry 3


"A pedra não tem esperança de ser outra coisa que não pedra. Mas, ao colaborar, ela se congrega e se torna templo."





domingo, 31 de janeiro de 2010

Templo Holográfico

Quero compartilhar com vocês o conhecimento pequeno sobre a geometria sagrada. Espero que lhes seja útil como o é para mim.

O Que é um Templo Holográfico?

Um Templo Holográfico é um vórtice de energia universal que tem a capacidade de

transmutar a atmosfera astral da zona na qual se instala.

Este vórtice é criado pela seqüência holográfica de pirâmides entrelaças, gerada pelo

símbolo de seis raios. Clarividentemente aparece como uma seqüência de cristais

etéricos multicolorida que se eleva até o céu e que emite um pulsar especial que pode ser

captada por qualquer pessoa como uma fina vibração em todo o corpo.

Este templo pode ser visualizado como um eixo central que nasce do ponto central da

figura de seis raios perpendicularmente ao piso, como um pilar de luz, ao redor da qual se

tece toda uma rede piramidal complexa que canaliza o fluxo universal e o faz contra-rotar

gerando arco-íris astrais.

Este símbolo gigante funciona como um ventilador de energia que recicla toda a energia

astral e mental densa, gerada por milhões de pensamentos e ações inconscientes

Pouco a pouco, e de forma imperceptível, atua elevando a vibração circundante

suavemente e por oitavas. Seu efeito se vê e sente à medida que passam os dias e

meses desde sua instalação, gerando uma atmosfera de paz, onde as pessoas se sentem

mais felizes.

Portanto é indispensável que cada cidade neste planeta tenha pelo menos um Templo

Holográfico cumprindo essa função. Fabricá-lo é muito fácil e divertido e pode ser

realizado de diferentes maneiras criativas.

Como se desenha esta figura?

Primeiro, devemos aprender como se desenha esta figura. Podemos fazê-la com papel,

lápis e um compasso. Depois, podemos aprender a desenhá-la em tamanho maior com

estacas e um barbante preparado com pó colorido, técnica que é usada na construção

para definir as linhas de um muro, por exemplo.

Desenhamos um círculo com o compasso, marcamos o ponto médio exato desta

circunferência e traçamos o diâmetro. Isto vai nos mostrar os pontos de contato deste

diâmetro com a linha do círculo.

A partir destes pontos, com o mesmo raio, traçamos a semi-circunferência para encontrar

os pontos eqüidistantes e poder desenhar os triângulos eqüiláteros que dão origem a uma

estrela de seis pontas.

Desde cada vértice desta estrela de seis pontas, podemos desenhar a projeção de duas

linhas que vão nos servir apenas para desenhar as linhas correspondentes a cada trio de

raios.

Devemos notar que o raio obtido tem um ângulo específico que devemos variar

ligeiramente, estendendo as linhas paralelas.

O raio obtido tem o ângulo mais agudo, mas o paralelismo das linhas maiores se mantém.

Este detalhe é importante quando se faz o desenho gigante no piso, pois de pé ao lado de

uma figura gigante, perde-se a perspectiva e deve-se saber o que se está buscando fazer,

praticando isto várias vezes no papel antes de fazer este desenho simples, obtido

exatamente de forma complexa.

Então, repetimos esta operação em ordem até obter o resultado final do desenho de seis

raios, com três para um lado e três para o outro, de modo que formem esta figura que é

capaz de gerar uma seqüência de Merkabas Holográficas. Para não nos confundirmos, é

bom desenhar os três raios correspondentes ao selo ativador primeiro e depois os outros

três opostos que são desenhados a partir dos vértices do outro triângulo eqüilátero.

Esta operação é o segredo para que a figura gigante não só gere uma Merkaba

concentrada, mas que ao variar o ângulo, a energia se projeta para fora, e obtemos uma

seqüência fractal sucessiva de Merkabas cada vez maiores. Podemos visualizar isto

como um cone de luz que se projeta para cima no céu.

Esta

complicação geométrica é necessária se queremos pintar esta figura no asfalto de

um pátio ou se queremos fazer um Templo Holográfico gigante com linhas de cimento,

mas se queremos fazer esta figura com pedaços de madeira pintados ou bambu, basta

cortar 12 pedaços de um tamanho grande e seis de um tamanho menor, quase como

menos da metade das peças maiores. Acoplamos os pedaços de madeira para que façam

esta figura e o resultado será o mesmo, pois o que tem o poder de transmutar é a figura

complexa de seis raios de ângulos agudos. Vale a pena fazermos esse experimento por

nós mesmos e comprovar se conseguimos sentir essa vibração sutil. Entretanto, mesmo

para esse método simples, é necessário pelo menos desenhar a estrela de seis pontas

para saber onde está o centro exato e onde começa e termina cada raio

texto em pdf para download


Fonte: http://www.anjodeluz.com.br/limpador_astral.htm


Perséfone Hades (sempre buscando...)