E a tarde se fez lânguida, quase morta
Louca de desejo, pela noite que suspirava...
A lua esmaecida ainda
Começava a ferver prateado... branco...
E a praia límpida lembrava o deserto do não ser...
Hamlet corria com voz entrecortada
E ainda fantasmas da noite o seguiam...
Solitária a donzela
Sentara-se na areia e lembrara-se de um momento
A boca negra abria-se mais e mais
Trazendo do além da terra
Gnomos, fadas, anões, estórias...
As maravilhas infantis num berço...
Mas ainda é cedo, ainda é cedo e a noite só se inicia...
O céu é de um negro veludo, é o pelo de um gato...
A beleza da flor desapareceu
Porque a Branca não prateou a sua linda corola...
Esmaecida e triste a ruiva flor desapareceu
Na imensidão da caverna negra...
Louca de desejo, pela noite que suspirava...
A lua esmaecida ainda
Começava a ferver prateado... branco...
E a praia límpida lembrava o deserto do não ser...
Hamlet corria com voz entrecortada
E ainda fantasmas da noite o seguiam...
Solitária a donzela
Sentara-se na areia e lembrara-se de um momento
A boca negra abria-se mais e mais
Trazendo do além da terra
Gnomos, fadas, anões, estórias...
As maravilhas infantis num berço...
Mas ainda é cedo, ainda é cedo e a noite só se inicia...
O céu é de um negro veludo, é o pelo de um gato...
A beleza da flor desapareceu
Porque a Branca não prateou a sua linda corola...
Esmaecida e triste a ruiva flor desapareceu
Na imensidão da caverna negra...
Ago/74
Escrito por Perséfone Hades (Bia Unruh)
Escrito por Perséfone Hades (Bia Unruh)
Publicado em http://www.usinadaspalavras.com/
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Obrigada por sua visita, é muito estimulante que meus textos estejam sendo apreciados pelas pessoas, acho que esta é a realização de todo autor.
Beijos no coração de todos e LUZ sempre...
Perséfone