De repente o labirinto de um ser
Sentiu-se escurecer negramente
Um aperto fez-se como um nó
Um invencível e inarroxável nó...
E por entre corredores escuros
Caminha esta pobre mente só...
De repente do céu interior
A louca tempestade caiu
Triste, muda, louca, caiu...
Num sem fim rebumbar de trovões
E no caminho frio e cinza
Novamente aquela sombra se encontrou
De repente o espectro daquele ser
Cego, trôpego, mais um passo tentou
Na rua fria e escura
Do seu próprio não ser
E no labirinto espumante de si
Perderam-se sombra, espectro e ser...
Sentiu-se escurecer negramente
Um aperto fez-se como um nó
Um invencível e inarroxável nó...
E por entre corredores escuros
Caminha esta pobre mente só...
De repente do céu interior
A louca tempestade caiu
Triste, muda, louca, caiu...
Num sem fim rebumbar de trovões
E no caminho frio e cinza
Novamente aquela sombra se encontrou
De repente o espectro daquele ser
Cego, trôpego, mais um passo tentou
Na rua fria e escura
Do seu próprio não ser
E no labirinto espumante de si
Perderam-se sombra, espectro e ser...
Abr/75
Escrito por Perséfone Hades (Bia Unruh)
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Obrigada por sua visita, é muito estimulante que meus textos estejam sendo apreciados pelas pessoas, acho que esta é a realização de todo autor.
Beijos no coração de todos e LUZ sempre...
Perséfone